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Objetivo: Sair de São Paulo e cruzar os Andes, o deserto do Atacama e o Salar de Uyuni, chegando a Machu Picchu em veículos 4x4. Saída: 27 de dezembro de 2005. Volta: 27 de janeiro de 2006.
 
 
 
 



Segue abaixo algumas perguntas e as minhas tentativas de resposta de e-mails de algumas pessoas interessadas em fazer a viagem, parecida ou passando por alguns lugares que passamos. Talvez sua dúvida seja a mesma.

- O cartão de vacina que possuo é o branco, onde posso troca-lo pelo laranja?
Aqui em SP eu sei aonde vc trocar (nos aeroportos ou Hospital das Clínicas), mas em Minas não posso te ajudar. Sei que nos aeroportos ou postos de vacinação eles devem fazer isso. 

- Quais foram os gastos totais da viagem? Por carro, ou por pessoa.

Cada um contribuiu com 2500,00 reais o que foi suficiente, essa grana foi para uma caixinha comunitária para os gastos com hospedagem e alimentação. Fora isso o carro deve ter consumido uns 2mil reais de combustível (ainda não calculei o total). Cada um levou 500 reais extra para compras. Mas os gastos dependem de cada um, da escolha da hospedagem e comida...  tem gente que gasta mais outros menos. Total de R$3500 por pessoa.

- Estamos pretendendo realizar seu roteiro em 23 dias, o qq vc acha?

Olha, eu acho 23 dias bem dificil. A não ser que você mude o caminho e diminua a quantidade de dias nas cidades que parei, se tiver que cortar alguma coisa não vá para Arequipa e volte direto pelo Titicaca. Porque pra fazer tudo correndo a viagem não compensa, vc mais se cansa do que aproveita. Te digo com certeza que o mesmo caminho que eu fiz vc NÃO consegue fazer em 23 dias, principalmente porque as estradas não permitem, são MUITAS curvas fechadas, uma atrás da outra, e MUITA subida (vide o acidente com os brasileiros em Arequipa, 4 morreram). Praticamente todo o Perú e Bolívia é assim. Além disso chegando em Cuzco, pra visitar Machu Picchu os horários do trem não ajudam, te obrigam a ficar alguns dias por lá. Além do que vc está sujeito a condições climáticas que nem sempre são favoráveis e imprevistos como desbarrancamentos ou pedras nas estradas, fora neve, pegamos dois trechos de neve e nem era inverno. São coisas que você não pode prever e com compromissos ou datas para voltar você não consegue curtir nem se reprogramar se for necessário. Minha previsão incial era de 27 dias, fizemos em 30.

- Gostaria ainda de saber o porque de vcs terem optado por carretarem o carro no trem e não ido por estrada?
Preferimos o trem porque tivemos informações de que a estrada principal tinha uma ponte quebrada e que o desvio pela estrada velha aumentaria 400km de terra, num local aonde é rota de tráfego de drogas, armas e roubo de carros. Ficamos com medo de assalto pois os carros chamam muita atenção. O ideal era que fossemos em dois carros juntos, pra que um desse suporte ao outro, mas nosso "amigo" não foi muito companheiro e nos trajetos de estrada ele andava a altas velocidades e deixava a gente pra trás. Sendo assim preferimos subir no trem pois a compania de trem nos deu seguro e garantias, se algo acontecesse teriamos com quem reclamar.  E assim optamos pelo trem.

- Qual o foi a maior dificuldade enfrentada?
Nada foi impossível nem muito difícil de resolver. Acho que o que mais deu trabalho foi resolver os problemas com a batida do carro em Calama, pois em um dia tivemos audiência com o juíz, aceleramos os papéis num cartório, desentortamos a porta e substituimos o vidro quebrado. Tudo em dia numa cidade aonde não conhecíamos nada. Mas você não precisa se preocupar com isso, foi um acidente. Mas enfim...  o que mais nos irritou mesmo foram problemas pessoais com nosso "companheiro" de viagem. De resto eram apensa dúvidas e decisões que deveriam ser tomadas na hora como por exemplo qual caminho seguir, qual estrada será a melhor, como conseguir informações sobre os trens, optar por um passeio e não visitar certos lugares, encontrar mapas confiáveis... essas eram as dificuldades no dia a dia. No final vc quer fazer tudo, mas é impossível... vc deve tomar decisões e deixar algumas coisas de lado.

- Qual o pior trecho do roteiro?
O pior trecho de estrada foi de Arequipa até Chivay. E depois de Cabanaconde, no Canion do Colca até Moquegua. Esses trechos foram aonde a estrada estava pior: terra, pueira, costela de vaca, buracos, curvas e subidas...tudo junto. Fora quando chovia.  Também o trecho de estrada da fronteira do Chile até Uyuni, muitas costelas de vaca.


- Queria que se possivel vc me envisse uma lista de coisa que devemos levar (comida, remedios,etc) e sobre o dinheiro, o que vc acha melhor, levarmos o dinheiro todo conosco ou depositarmos em uma conta e sacarmos na medida que formos usando. Levamos dolar ou real?
O valor gasto por pessoa foi 3mil reais (hospedagem + combustivel + alimenação + ingressos). - O país mais caro é o Perú, em tudo... por isso economizem quando estiverem por lá. Programem sua estadia em Cuzco da melhor maneira possível se forem visitar Machu Picchu - a máfia do turismo é forte e se vcs não se anteciparem vão gastar muito. - O país mais barato é sem dúvida a Bolívia, façam suas compras lá (principalmente malhas/gorros/meias e luvas de lhama). - Evitem ficar muito em grandes cidades com La Paz, é uma zona e vcs acabam perdendo muito tempo perdidos nas ruas. - Em Atacama não paguem empresas nem guias para fazer os passeios, as estradas e locais são sinalizados e vcs conseguem fazer sozinhos ou seguindo alguém. - Cuidado nas estradas do Perú em Arequipa, muito perigosas por causa das curvas. Não dirigir a noite, é perigoso e as estradas não tem sinalização noturna.

- E como é que você fez com o seguro na Bolívia e Peru? A Carta Verde só vale no Peru e na Bolívia.
O Carta Verde é o seguro obrigatório para automóveis quando em viagem para países do Mercosul: Argentina, Paraguai, Uruguai. Ele NÃO é exigido no Perú, Chile e nem na Bolívia. Cobertura - Responsabilidade Civil por danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo veículo segurado. Tem uma boa explicação aqui nesta página: http://www.magnaseguros.com.br/cartaverde.htm

- Esta autorização do consulado argentino só funciona com um mês de antecedência, ou seja, não adianta eu tentar providenciá-la mais? Caso ainda haja chance, você tem o modelo do texto (em português e espanhol) para que eu possa redigi-lo?
Esta autorização do consulado DEMORA 1 mês para ser feita. Mas te digo que você não vai precisar dela, NUNCA me foi pedida e NUNCA ouvi falar de alguém que precisou dela. Os policiais de fronteira nem sabem da existência disso. Vá sem ela.

- A carteirinha dos albergues concede desconto significativo que valha a pena a gente correr para providenciá-la? Terei que providenciar para todos ou basta um ter?
A carteirinha é interessante se você for ficar em albergues, o desconto é bom e os albergues são ótimas opções se não tiver aonde ficar e quiser economizar. Os albergues da Argentina são muito bons. A carteirinha de albergue é individual e e cada um deve ter a sua.

- Há muita diferença entre o câmbio feito aqui e o feito lá?
Que eu saiba as taxas aqui são menores. De qualquer maneira saia com pesos argentinos daqui do Brasil, logo que entrar na estrada argentina você vai precisar deles.

- Que tipo de estabelecimento aluga cilindros de ar? Qual o tamanho?
Acho que lojas de material hospitalar deve alugar, só consegui um lugar aqui em S. Paulo, então não sei muito bem te informar. Mas se você não vai ficar tanto tempo na altitude não vejo necessidade de levar um cilindro, em casos de emergência o posto da aduana na fronteira tem um e oferce ajuda médica. Hidaratação e subir bem devagar são o segredo.

- Galão de gasolina: fiquei sabendo por outras leituras que é terminantemente proibido na Argentina. Neste roteiro que faremos é tão necessário assim? Um de nossos carros tem autonomia para uns 300 a 350 km apenas.
Não sei exatamente o roteiro que vocês vão fazer, mas olhando o mapa rodoviário argentino e chileno tem indicado os postos de gasolina, assim você pode ver se tem posto a cada 350km e se programar pra fazer essas paradas. Mas pelos visto vocês estão passando por estradas principais e só por grandes cidades, acredito que devem ter postos próximos. Nunca ouvi falar sobre os galões serem proibidos e ví alguns Land Rovers e Land Cruisers com grandes galões no teto rodando pelo Atacama. Se você não quiser se preocupar e nem fazer tantas paradas, leve o galão.

- Neste nosso roteiro também há pobreza a ponto de levarmos brinquedos e camisas?
Com certeza não tem tanta pobreza, você estão passando pelas mais ricas cidades da Argentina. Os brindes são uma gentileza e um agrado que sentimos necessidade em retribuir aqueles que nos ajudam e nos prestam um bom serviço e nos dão informações. Cabe a cada um decidir como retribuir, ou não.


 
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